quarta-feira, 31 de março de 2010

Marketing político digital: utilização de novas ferramentas nas campanhas eleitorais

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As eleições 2010 serão um divisor de águas no Brasil. Nunca, em nosso país, a internet foi utilizada como será este ano.

Todavia, tudo que se está sendo pensado sobre estratégias e ferramentas de marketing político digital baseia-se nas ferramentas utilizadas na campanha de Barack Obama ou no que é utilizado sempre, como Twiiter, Orkut e e-mail marketing.

Acho que o principal ponto da campanha de Obama foi a inovação. Nos EUA, ele utilizou de estratégias nunca antes utilizadas, pegando de surpresa os outros candidatos.

O problema é que todos estarão bem armados nas próximas eleições - principalmente no Brasil. Lógico que, não basta estar presente em mídias e pensar que fazer um site vai resolver, é preciso trabalhar de forma correta.

Entretanto, penso que é possível inovar, mesmo achando que já vimos de tudo. Portanto, vamos esquecer de sites, Twitter, Orkut, e-mail marketing… pois sabemos que isso não é opção, e sim obrigação num planejamento de marketing político digital. Vamos falar de novas idéias.

Formspring.me
Não sei se todos conhecem o Formspring.me (http://www.formspring.me/). Esta rede social permite que as pessoas façam perguntas uma as outras, sendo cadastrados ou não. É um excelente canal de feedback.

Imagine agora ele sendo utilizado na política? Imagina eleitores fazendo perguntas diretas aos seus candidatos, expressando suas opiniões e reclamações. Com certeza, o eleitor respeita muito mais um candidato próximo, que não tem medo de perguntas e principalmente de críticas, do que aquele que se mantém como um “mito”. É a velha história “quem não deve, não teme”.

Temos um belo exemplo de utilização dessa ferramenta. O governo de São Paulo o utiliza bem, respondendo a questionamentos da população.

Tornando-se uma ótima ferramenta de marketing político, que pretendo utilizar no planejamento de campanhas aqui em Campo Grande - MS.

Slideshare
Bem simples, o Slideshare (http://www.slideshare.net/) tem a mesma filosofia do Youtube, compartilhamento de arquivos. A diferença é que, ao invés de vídeos, compartilha-se apresentações.

Quase ninguém fala do Slideshare, mas pense utilizá-lo para apresentar os projetos do candidato? Você já leu alguma vez o projeto de um candidato? Via Slideshare, poderia ser bem mais interessante, e é uma ótima ferramenta para ser utilizada no marketing político digital.

Podcasts
Podemos definir Podcasts com uma rádio digital. Sim, os Podcats são uma ótima opção para serem chamados como “discursos digitais”.

Essa é a grande utilização dos Podcats. Substituir os discursos tradicionais. O mais famoso site de Podcasts é o Last.FM (http://www.lastfm.com.br/), e podem ser facilmente integrados em um blog.

Ning
O Ning (http://www.ning.com/) permite criar redes sociais próprias. Para campanhas pequenas, sua utilização não é necessária. Mas para campanhas, como eleições de governadores e presidentes, seria muito legal criar uma rede social onde os colaboradores pudessem interagir. Além de ser um local onde ações podem ganhar uma força maior com a participação de todos.

Google Maps/ Analytics
Duas poderosas ferramentas gratuitas, o Google Maps (maps.google.com.br)  e o Google Analytics (www.google.com/analytics) podem fazer da pesquisa online um fator ainda mais poderoso do que já é.

Com ferramentas baseadas nesses dois (mashups), podemos saber, após a pesquisa, em que região do estado/país o candidato está com boa perspectiva de votação e onde a campanha precisa ser reforçada, assim como saber quais ações estão gerando mais resultado e quais não está valendo a pena investir.

Fonte: Magoweb.com

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